sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Plano de saúde terá de justificar negativa por escrito


Nova norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) propõe que, quando uma operadora de saúde se negar a autorizar um procedimento médico, ela terá prazo de até 48 horas para justificar a decisão detalhadamente, apontando a cláusula contratual em que se baseia a negativa. Se o cliente pedir, a justificativa deve vir também por escrito, via e-mail ou correio. O descumprimento da regra pode custar uma multa de 30.000 reais para a operadora.
A proposta entra em consulta pública na próxima quinta-feira. Durante 30 dias, qualquer pessoa poderá acessar o site da ANS e apresentar críticas ou sugestões de mudança relativas ao tema. Ao final do prazo, a equipe técnica avaliará os comentários e redigirá o texto final da resolução.
Mais informações aqui

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Concentração do mercado de saúde ameaça o DF

O Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF) foi ao Cade contra fusão da rede Santa Lúcia com o Grupo D’Or São Luiz. Além de mobilizar as entidades médicas, a preocupação com o que pode representar a aquisição dos hospitais brasilienses pelo grupo carioca reverbera no Senado Federal, no Ministério Público e na Câmara Legislativa do DF. 
Se for aprovada pelo Cade, mesmo que com restrições, a transação pode significar o monopólio de 90% dos leitos hospitalares particulares do DF ou, no mínimo, de 100% dos leitos para pacientes de alto risco, se o D'Or adquirir somente o Santa Luzia e o Santa Lúcia.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Porto Seguro negocia com entidades médicas de SP


Depois que a Associação Paulista de Medicina (APM), o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), os Sindicatos dos Médicos de São Paulo, a Academia de Medicina de São Paulo e as sociedades de especialidades médicas paulistas se posicionaram em nota pública contrariamente à insuficiente proposta de reajuste de consulta/procedimento baseado em 40% da variação do IPCA / IBGE (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) sugerida pela Porto Seguro, houve importante virada no caso. A Porto decidiu rever o percentual apresentado às entidades médicas.
Em reunião ocorrida na manhã de 11 de setembro, na sede da APM, o responsável pela gestão e controle dos prestadores da Porto Seguro, João Dias, disse que a seguradora está propensa a adotar os percentuais solicitados pelas entidades médicas: valor mínimo da consulta a R$ 80, CBHPM plena e regularização dos contratos mediante inserção de cláusula de reajuste a cada 12 meses com critério definido.
De acordo com o diretor adjunto de Defesa Profissional da APM, Marun David Cury, a Porto Seguro se comprometeu a consultar a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para verificar a possibilidade de adotar os índices solicitados pelas entidades e, em breve, informará a decisão final com relação aos valores pagos aos médicos por consultas e procedimentos.  "Acredito que em breve teremos boas notícias, pois a seguradora se propôs a negociar conosco”, afirma Cury.

Fonte: APM

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Médicos apontam para novo protesto

O indicativo de protesto foi aprovado pelas entidades médicas na reunião ampliada da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Comsu). O encontro, que ocorreu em Brasília no último dia 31 de agosto, reuniu representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – e participação de conselhos regionais, sindicatos e sociedades médicas. 

Os representantes dos estados definirão, em assembleia, o formato de futuras mobilizações. As decisões serão baseadas na realidade de cada local. Para os líderes do movimento médico, ainda falta muito para limar as arestas na relação com os planos de saúde, apesar de alguns avanços nas negociações conjuntas. As conquistas surgiram após as últimas mobilizações da categoria com foco neste impasse.

Em abril, a Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM), que se reúne todas quartas-feiras, promoveu duas manifestações pelo Dia Nacional de Advertência aos Planos de saúde. Antecipando o movimento, na noite de 24, acenderam cerca de 640 velas em frente ao Congresso Nacional representando os mais de 680 mil usuários de planos de saúde da região metropolitana do Distrito Federal, o que chamou a atenção da população para o problema. "Devemos fazer uma manifestação semelhante a de abril e que chame a atenção dos brasilienses para cobrar das operadoras atenção integral da saúde dos usuários", afirmou o diretor de Medicina Privado do SindMédico DF, Diogo Mendes.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Planos dificultam liberação de procedimentos

Uma pesquisa do Datafolha comprovou que os planos de saúde dificultam a realização de exames e procedimentos de alta complexidade. Financiada pela Associação de Obstetrícia e Ginecologia de SP(Sogesp) entre 25 de junho e 6 de julho, a pesquisa ouviu 451 médicos. Ao todo, 63% dos entrevistados concordam totalmente com a afirmação de que: "as operadoras dificultam realização de exames e procedimento de alta complexidade” e outros 29% concordaram parcialmente.

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Clientes com plano de saúde têm atendimento negado


O descaso com a saúde dos associados de plano foi tema do Fantástico do último domingo, 19 de agosto. Durante 15 minutos, a reportagem mostrou que a maioria dos casos que chega aos plantões dos tribunais brasileiros é de consumidores lutando contra as operadoras. Para isso, eles acompanharam três plantões nos tribunais do no Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco.

A reportagem do Fantástico constatou o desrespeito com a Justiça brasileira e imposições absurdas, como o cumprimento de cláusula em estado de urgência. Tanto é que o presidente da Associação de Medicina de Grupo reconhece essa situação. “Existem cerca de 240 mil ações correndo no país. Essas 240 mil ações dizem respeito a esse tipo de falta de cobertura ou alguma queixa do paciente”.

Para ler a reportagem, clica aqui.

domingo, 19 de agosto de 2012

Pesquisa confirma problemas com planos de saúde

A Associação Paulista de Medicina (APM) apresenta pesquisa Datafolha encomendada especialmente para desenhar um panorama de como anda o atendimento dos planos de saúde aos pacientes, no estado de São Paulo. Os principais problemas para a marcação de consultas, falhas importantes no atendimento em pronto-socorro, as dificuldades para realização de exames e procedimentos de maior custo, as consequências do descredenciamento de médicos, hospitais e laboratórios, entre outros pontos, foram queixas recorrentes no levantamento.

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Descaso de planos de saúde é tema na TV Câmara

O diretor de Medicina Privado do SindMédico DF e membro da Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM), Diogo Mendes, cobrou da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mais rigor com as operadoras de plano de saúde. “Não há uma regulamentação dos planos de saúde, apenas cobranças para os médicos e hospitais que são a ponta do  atendimento”, afirmou Diogo Mendes no programa Participação Popular, produzido pela TV Câmara. Ele ressaltou as dificuldades que os médicos têm para conseguir as autorizações nos procedimentos e cirurgias, além da remuneração inadequada.
O programa, de 51 minutos, teve a participação de Tânia Torres Rosa, professora do departamento de medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB) e do deputado federal Mandetta (DEM-MT). O parlamentar criticou a maneira como a ANS vem trabalhando na fiscalização das operadoras. “Nos primeiros 10 anos de sua existência, a ANS se preocupou mais com a burocracia do que com as questões no atendimento.Temos problemas na remuneração paga aos médicos, na rede de atendimento ao consumidor, na regulamentação”, disse.
O deputado Madetta informou que, no ano passado, a Câmara formou uma subcomissão para estudar e propor ações que visam a melhorar a relação das operadoras com os consumidores e cm os prestadores de serviço. “Encontramos muitos problemas. Hoje, na Comissão de Seguridade Social e Família da Casa existe outra subcomissão que vai propor novas leis que vão agregar na legislação vigente. “Por enquanto temos mais de 30 projetos de leis tramitando”, contou.
A jornalista Ginny Moraes, que comanda a atração, lembrou que os planos e a ANS foram convidados para participar. Porém, como de costume, não apareceram para rebater as críticas.
Assista o vídeo clicando aqui.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

ANS reconhece abuso diz que regulamentará reajustes de convênios coletivos


Em entrevista ao Correio Braziliense, o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Maurício Ceschin, prometeu regular os reajustes de convênios coletivos que agregam quase 80% das pessoas e que, mensalmente, pagam pela assistência da rede privada.  Na avaliação do presidente do órgão não há mais como, de um ano para outro, os consumidores serem surpreendidos com aumentos que beiram os 40%. Segundo ele, a instituição está disposta a punir as operadoras: “Temos que garantir a entrega daquilo que foi contratado”, disse.
A meta da ANS é definir um percentual único de reajuste para todos os planos administrados por uma mesma empresa. Isso será possível pelo que chama de pool de risco, a diluição dos custos entre todos os clientes das operadoras. O benefício atingirá, principalmente, convênios com até 30 pessoas, de micro e pequenas empresas, donas da maioria dos contratos. A partir do próximo ano, inclusive, esses convênios — os únicos que ainda têm carência para atendimento — darão direito à portabilidade, ou seja, o usuário poderá mudar para outra companhia que lhe ofereça serviços melhores.
Diante do rápido envelhecimento da população brasileira e dos custos crescentes com saúde, a ANS está propondo ao governo a criação de planos atrelados à capitalização. Ou seja, ao longo da vida, uma parcela da mensalidade será direcionada para uma poupança, que cobrirá parte do preço do convênio depois da aposentadoria do beneficiário, até o fim de sua vida. Historicamente, quando um trabalhador se aposenta, a renda diminui, com as despesas médicas se tornando um drama para a grande maioria. 

CBN denuncia prática de aumento ilegal dos planos de saúde

Em mais uma tentativa de ludibriar a população e a classe médica, as operadoras de plano de saúde vêm adotando uma estratégia para praticar aumentos abusivos, sem a regulamentação da Agência Nacional de Saúde (ANS). Mais de 80% dos usuários de planos privados fecharam acordo por meio de intermediários e podem ter aumento acima do teto fixado pela agência. A prática foi denunciada pela Rádio CBN. Ouça a reportagem.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Vídeos do seminário estão no ar

Estão no ar os arquivos de vídeo, áudio e apresentações dos palestrantes do I Seminário sobre o Sistema de Saúde Suplementar do DF, realizado pela Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM), no dia 19 de maio. São três palestras que abrangem os aspectos negocial, político e mercadológico da atuação na medicina privada.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Médicos de mãos dadas com usuários


A Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM) promoveu duas manifestações pelo Dia Nacional de Advertência aos Planos de saúde. Antecipando o movimento, na noite de 24 de abril, acenderam cerca de 640 velas em frente ao Congresso Nacional representando os mais de 680 mil usuários de planos de saúde da região metropolitana do Distrito Federal


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ao povo o que é do SUS

O Conselho Nacional de Saúde aprovou, no dia 10 de maio, resolução na qual pede à Justiça de São Paulo que considere ilegal lei estadual 1.131/10 , que reserva 25% dos leitos dos hospitais públicos administrados por organizações sociais, a usuários de planos de saúde.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

I Seminário sobre o Sistema de Saúde Suplementar do DF

A Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM) promove, no dia 19 de maio (sábado), o I Seminário sobre o Sistema de Saúde Suplementar. Esse seminário marca uma nova fase na atuação do movimento médico para a formação de massa crítica entre os médicos do Distrito para uma melhor compreensão da dinâmica do mercado de planos de saúde brasileiro, para a valorização da atividade médica, e a oferta de assistência de qualidade, ética e resolutiva à população.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Coração na mão


A edição do Correio Braziliense desta segunda-feira, 23, traz como manchete o descredenciamento de cirurgiões cardiovasculares da rede de atendimento dos planos de saúde. O texto da matéria é correto e mostra a gravidade da situação no sistema de saúde suplementar, embora não deixe claro que o convênio do hospital com o plano de saúde não inclui honorários médicos, apenas a hotelaria.

domingo, 22 de abril de 2012

Registros da ineficiência


Médicos da rede privada de saúde do DF, representados pela Comissão Distrital de Honorários Médicos, composta pela Associação Médica de Brasília (AMBr), Conselho Regional de Medicina do DF (CRM/DF) e Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), fazem chegar às mãos dos usuários livreto contendo dicas e alertando para a necessidade de registrar denúncia quando os planos de saúde não cumprem as obrigações com os pacientes.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Vigília por usuários de planos de saúde


Na terça e na quarta-feira, 24 e 25 de abril, a Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM) lidera médicos do setor privado em manifestações em frente ao Congresso Nacional e na Rodoviária do Plano Piloto. Objetivo é conscientizar usuários de panos de saúde e chamar a atenção das autoridades para os problemas da saúde suplementar. Atendimentos não serão suspensos.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Assembleia da medicina privada


A Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM) convoca os médicos que atuam na medicina privada para a assembleia que será realizada no dia 15 de fevereiro, às 19h, no auditório do SindMédico (607 Sul, Ed. Metrópolis, Cobertura).

Não aceite coerção

A Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM) tomou conhecimento de que hospitais particulares do Distrito Federal estão apresentando aos médicos prestadores de serviço formulários para declaração de que abrem mão do recebimento de seus honorários por suas próprias associações.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Sem assistência à saúde

A Comissão Distrital de Honorários Médicos, por meio do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), fez publicar nota na edição do Correio Braziliense deste sábado (21/01) em que lamenta o falecimento do secretário Duvanier Paiva, do Ministério do Planejamento. A nota aponta política de saúde equivocada e fragilidade do sistema de saúde suplementar.